sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GIZ DIGITAL?

Se avaliarmos o número de usuários de internet no Brasil conforme dados do IBGE já ultrapassamos 63 milhões! O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) compta  quase 7 milhões de internautas que  estudam ou já estudaram à distância pela web.
E os números continuam nos apontando à tendências irrefutáveis : entre os brasileiros que fazem cursos on-line, 22% têm ensino superior, e 21% pertencem à classe A, 12%  são homens, e 10% são mulheres; 16% destes estudantes estão na faixa de idade que vai de 25 a 34 anos.

Nossos jovens, caracterizados como geração digital, estão inseridos num contexto onde tudo é muito rápido, e não concebem mais modelos de aprendizagem que incluam apostilas, pesquisas incansáveis, aulas expositivas monótonas e querem em última análise todos estes conteúdos repaginados pela modernidade que envolvem suas vidas.

Se o professor estiver atento às tendências e deixar de se sentir o  "dono do conhecimento", buscando novas formas de conduzir seu aluno ao objetivo desejado, teremos mais alunos capacitados do que provavelmente alcançamos no ensino presencial.

Quero acreditar que o modelo é uma forma de efetivar uma tendência. Mas o fato é avaliarmos estas tendências e conquistarmos mecanismos de atendê-las com eficiência.

3 comentários:

  1. Muito criativo o título desse texto. Também é interessante a matéria sobre as pessoas especiais. Parabéns.

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  2. Parabéns

    Você coloca pontos importantes na sua colocação sobre o ritmo de aprendizado das novas gerações. Vejo que cada vez mais estamos "comendo as etapas" da vida. Será que essa juventude será feliz? A Autora Maria Rita Kehl tem um texto muito oportuno também onde fala do ritmo da vida: http://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/viewFile/4374/2961

    Outra coisa é que não acredito que o ensino à distância e as TICs podem ser benéficas para crianças do ensino fundamental (até os 14 anos), ver: http://www.aliancapelainfancia.org.br/



    Um Abraço

    Silvio Barbieri
    http://distanteduc.blogspot.com/

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  3. Sou professora do Ensino Fundamental e Médio de Biologia e sou obrigada a descordar do amigo Silvio. O EAD, como a professora Rosicler cita em um de seus Post para Portadores de Necessidades Especiais, não "come" etapas, muito antes pelo contrário - gera oportunidades e permite ao aluno passar por etapas.
    Talvez o que se deseje de fato, é que no Ensino Fundamental e Médio possamos usar mais processos tecnológicos e mecanismos de interação com nossos alunos presenciais, de modo a que as aulas sejam mais interessantes e eficientes. Nosso aluno não suporta mais a monotonia dos métodos que usamos há mais de 20 anos. Precisamos dar agilidade, criatividade, informações no tempo em que elas ocorrem.
    Abraços, adorei o Blog e vou continuar acompanhando porque não sou nenhuma epecialista em EAD mas como todos preciso conhecer para poder opinar.
    Att
    Valéria

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